Terremoto no México causa prejuízos
Um forte terremoto de magnitude atingiu a Cidade do México e regiões vizinhas na noite desta terça-feira (7), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O epicentro do tremor foi a 17 km a sudeste de Acapulco, de acordo com o Instituto Sismológico Nacional do México, e causou ao menos um morto e danos em edifícios na cidade.
A torre de controle do aeroporto de Acapulco foi atingida, e o sismo também derrubou árvores e lançou grandes pedras nas estradas. A cidade fica a cerca 375 km da capital do país, Cidade do México.
Carros danificados em frente a um hotel após um terremoto em Acapulco — Foto: Francisco Robles / AFP Photo
Turistas deixam hotel em Acapulco, estado de Guerrero, após terremoto — Foto: Francisco Robles/AFP
O presidente mexicano, Andres Manuel Lopez Obrador, disse que o terremoto felizmente não causou danos graves.
O terremoto deixou tensos os habitantes da Cidade do México, que guardam a trágica memória do tremor de 19 de setembro de 2017 que deixou 369 mortos no país — a maioria na capital mexicana.
A prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, tranquilizou a população e afirmou em uma rede social que "até agora, nenhum dano sério foi relatado".
Passageiros do lado de fora do Aeroporto Internacional Benito Juarez, na Cidade do México, após o terremoto — Foto: Alfredo Estrella/AFP
Outros terremotos, que ocorreram em setembro de 1985, deixaram mais de 10 mil mortos na Cidade do México.
Sem luz e de pijamas
No bairro Roma Sur, na Cidade do México, as luzes se apagaram e os moradores assustados correram para fora, alguns vestindo apenas pijamas, disse uma testemunha à agência de notícias Reuters.
Moradores amontoados na chuva, segurando crianças pequenas ou animais de estimação, estavam preocupados demais para voltar para suas casas no escuro.
"Foi terrível. Realmente me lembra o terremoto de 1985 sempre que algo assim acontece", disse Yesmin Rizk, um morador de 70 anos do bairro.
Pessoas nas ruas após terremoto na Cidade do México — Foto: Luis Cortes/Reuters







