Primeira-dama Michelle Bolsonaro durante posse do Secretário Nacional de Justiça — Foto: Marcos Corrêa/PR
A primeira-dama Michelle Bolsonaro lamentou a morte da avó, Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, que morreu vítima da Covid-19, na madrugada desta quarta-feira (12). Ela se pronunciou sobre o caso, pela primeira vez, por meio de nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (leia íntegra ao fim da reportagem).
"A primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu com pesar a notícia sobre o falecimento da avó. Ela sente e afirma que é um momento de tristeza e dor para toda a família", diz o comunicado.
Maria Aparecida estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 3 de julho. Na madrugada desta quarta, ela faleceu no Hospital Regional de Ceilândia, periferia do Distrito Federal. A idosa será sepultada nesta quinta-feira (13) no cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga.
Maria Aparecida Firmo, avó de Michele Bolsonaro — Foto: Reprodução/Redes sociais
De acordo com o prontuário médico, Maria Aparecida foi encontrada "por populares, na rua, caída" na região onde mora, em Ceilândia, no dia 1º de julho. A cidade concentra o maior número de casos de coronavírus no DF, com mais de 16 mil casos.
Inicialmente, a idosa foi levada ao hospital da região, com falta de ar. No mesmo dia, ela foi encaminhada para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) – a 32 quilômetros de distância – unidade que disponibilizava a maioria das vagas de UTI naquele dia.
Imagem aérea mostra centro de Ceilândia, no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução
A avó da primeira-dama permaneceu em tratamento intensivo durante toda a internação. Ela apresentou instabilidade no quadro clínico nas últimas semanas, chegando a registrar melhora por duas vezes. No dia 3 de agosto, a paciente deixou a entubação e respirava com ajuda de máscara de oxigênio.
Nesta quarta (12), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o Hospital de Santa Maria informou que Maria Aparecida havia sido transferida para o Hospital Regional de Ceilândia. O G1 questionou a motivação, mas não obteve retorno.