Operação Underground: pai e filho morreram em confronto com as forças policiais

Operação Underground: pai e filho morreram em confronto com as forças policiais

12/05/2023 as 08:08

e acordo com a SSP/SE, o pai é suspeito de liderar o grupo alvo da operação

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Por Jornalismo Itnet

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11/05/2023, às 15:54:50

Operação Underground: pai e filho morreram em confronto com as forças policiais

Os dois homens que entraram em confronto com as forças policiais e morreram durante operação em Itabaiana e na Bahia foram pai e filho, Wilton Nogueira, conhecido como "Boy de Itabaiana" e Gustavo Nogueira, respectivamente. A ação com Gustavo foi registrada numa residência no Loteamento Santa Mônica, no município serrano, enquanto com Wilson ocorreu na cidade de Ibotirama, no estado baiano.

A Operação Underground foi deflagrada nas primeiras horas desta quinta, em Itabaiana e outras cidades, contra um grupo suspeito de comercializar armas e munições ilegalmente, não apenas em Sergipe, mas também em outros estados.

De acordo com a SSP/SE, o pai é suspeito de liderar o grupo criminoso alvo da operação, coordenada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com auxílio da Divisão de Inteligência (Dipol).

As investigações iniciaram no ano passado, a partir da prisão de Tiago Santos Silva, investigado por tráfico de drogas e homicídio. 

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"Na investigação, foi identificado que o investigado Tiago operava um esquema criminoso, chefiado por Wilton Nogueira, conhecido como “Boy de Itabaiana”, comercializando - ilegalmente e em larga escala - armas de fogo, munições e acessórios. Verificou-se também que o grupo tinha forte atuação em Sergipe, Alagoas e Bahia, além de outros estados", detalhou a SSP/SE.

Além dos dois investigados que morreram em confronto, outros cinco foram presos na operação, entre eles, um policial militar.

Ainda de acordo com a SSP/SE, o grupo fazia uso de armamento de grosso calibre, arregimentando servidores públicos, inclusive policiais e políticos, com o objetivo de praticar crimes e garantir a impunidade, com a utilização de informações privilegiadas para obter lucro e poder criminoso.

“Um dos investigados chegou a movimentar para a organização criminosa cerca de R$ 150 mil comercializando cerca de 23 armas de fogo. Há indícios de que os investigados cooptavam pessoas para adquirir, legalmente, armas de fogo e munições, as quais eram vendidas de maneira ilícita”, completou a Secretaria.